Soirée: Lewis Fautzi x Christinne
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Lewis Fautzi
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É quando o Inverno se acha no seu pico, que se costumam dar as visitas de Lewis Fautzi ao Lux. Com a regularidade das órbitas de uma Lua em torno do planeta que a retém sua força gravitacional, Luís Gonçalves transporta o seu techno de ficção científica até à nossa pista, por esta altura do ano. E é justo dizer que este fenómeno até podia acontecer mais frequentemente, porque no universo de Fautzi, tudo se sucede à velocidade da luz. Ou seja, mais ou menos a velocidade com que invariavelmente as suas faixas vão parar à mala de grandes do techno como Jeff Mills ou Rødhåd. Só em 2017, há a destacar, entre outros, o perturbador e exploratório álbum ‘The Ascension Of Mind’ na Pole Group de Oscar Mulero, e poderoso EP ‘Molecular Spasms’ na Soma. Motivos suficientes para dizer que o que mais impressiona em Fautzi, nesta altura, não é a forma como ascendeu a um lugar de destaque no techno europeu, mas sim como se mantém no topo sem dar sinais de qualquer dó ou piedade no brilhantismo e eficiência do que faz. Lewis, leva-nos ao teu planeta, por favor.
Christinne
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O momento de grande pujança de actividade e seguidores que o techno vive em Portugal há alguns anos, é mais do que notório. No entanto, tem sido só muito recentemente que esse fervilhar tem encontrado reflexos na presença de artistas femininas nacionais em cartazes de eventos ou lançamentos editoriais. Ana Almeida é aqui uma candeia que alumia duas vezes, com presença regular em espaços como o Gare Porto ou o Club 118 em Barcelos (onde se tornou residente) e um historial que data já até 2013 a nível de edições, na Faut Section de Lewis Fautzi. O seu alter-ego Christinne remete-nos para canções de Siouxsie e filmes de John Carpenter, embora não saibamos se vem daí a inspiração para o nome. Quem sabe uma infância vivida entre as pilhas de vinil do seu pai tiveram algo a ver com isto. Mas seguramente que revemos no seu techno o mesmo misto de negrume, mistério, fúria e fogosidade, para que estas referências nos remetem. É um momento feliz, aquele em que o Lux se abre à doce submissão provocada por Christinne.
Textos: Nuno Mendonça
Bilhetes à venda apenas na noite do evento.
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Lewis Fautzi
It is when winter reaches it’s peak, that Lewis Fautzi’s visits to Lux usually happen. With the recurrence of a moon orbiting the planet that keeps it in it’s gravitational pull, Luís Gonçalves brings over his sci-fi techno to our dancefloor, every year around this time. And it’s fair to say that this phenomenon could happen even more often, because in Fautzi’s universe, everything happens at the speed of light. Which is more or less the same speed with which his tracks invariably find their way to the crates of big names like Jeff Mills ou Rødhåd. In 2017 only, we have to point out, amongst others, his disturbing and exploratory album ‘The Ascension Of Mind’ on Oscar Mulero’s Pole Group, and the powerful ‘Molecular Spasms’ EP on Soma. More than enough reasons for us to say that by now, what’s most impressive about Fautzi at this point, is not the way he ascended to the top tier of european techno, but how he remains up there without any sign of letting up on any of the brilliance and efficiency of what he does. Lewis, take us to your planet, please.
Christinne
It’s become very noticeable that the portuguese techno scene is going through a phase of great activity and popularity these last few years. However, it’s only recently that this momentum has had a proportional reflection in the presence of female artists in events and releases. Ana Almeida is, in this instance, the light that shines twice as bright. With regular presence at places like Gare Porto or Barcelos’ Club 118, where she became a resident, and a release archive that goes as far back as 2013, on Lewis Fautzi’s Faut Section. Her alter-ego Christinne reminds us of Siouxsie songs or John Carpenter films, although we’re not sure her name comes from these references. But we guess a childhood lived amongst piles of her father’s vinyl records has quite a bit to do with it. What we’re sure of is that in her techno we find the same mix of darkness, mystery, fury and fire, that we associate with those names. It is a happy moment, the one where Lux opens up to the sweet surrender brought about by Christinne.
Words: Nuno Mendonça
Tickets only available at the door.